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IA no WhatsApp: saiba tudo sobre o chatbot que ‘conversa com você’

LuzIA é um chatbot de inteligência artificial lançado no Brasil em julho de 2023. O serviço, integrado a aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram, funciona como um canal para acessar ferramentas como ChatGPT. De forma gratuita e sem cadastro, o usuário pode pedir para a assistente criar textos, responder peguntas, gerar imagens, compartilhar conselhos e até informar a previsão do tempo. Desenvolvida pelo engenheiro e professor Álvaro Higes, da IE Business School de Madrid, a LuzIA tem o apoio de investidores do Vale do Silício e milhões de usuários em mais de 40 países. Apenas quatro meses após o lançamento, o Brasil já havia se tornado o local que mais usa o serviço. A seguir, confira detalhes sobre como a ferramenta funciona, como usar, como baixar o app e dicas de segurança. LuzIA: tudo o que você precisa saber sobre chatbot de IA 1. Como a LuzIA funciona? A LuzIA funciona como um canal que facilita o acesso a diferentes Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs, na sigla em inglês), como ChatGPT, Whisper AI e Stable Diffusion. Dependendo do tipo de solicitação feita pela LuzIA, esse dado será enviado para a plataforma especializada em texto, áudio ou imagens. Em seguida, em questão de segundos, a resposta gerada por esse serviço terceiro chega até o usuário como uma mensagem no WhatsApp ou no aplicativo próprio da ferramenta. 2. Qual é o número da LuzIA? O número da LuzIA no Brasil é 55 11 97255-3036. Basta adicionar o contato na agenda para iniciar uma conversa com o chatbot de Inteligência Artificial. 3. Como ter a LuzIA no WhatsApp? Para usar os serviços da LuzIA no WhatsApp, o usuário deve adicionar o número de telefone da assistente na agenda. Caso o contato não apareça na lista, basta clicar no ícone de contatos do WhatsApp no canto direito da tela inicia e depois seguir para o menu representando por três pontinhos e selecionar a opção “atualizar”. É possível acessar a ferramenta é por meio de um link direto para o mensageiro no site www.luzia.com/br. Basta clicar no ícone do WhatsApp na página para ser direcionar ao chat com a assistente virtual. 4. Como usar a LuzIA? A LuzIA pode ser usada no WhatsApp, mas também tem um aplicativo próprio, disponível para celulares Android e iPhone (iOS). Para usar, basta baixar a plataforma e iniciar um chat por texto ou enviar um pedido por áudio, clicando no ícone de microfone que aparece no lado direito da tela. 5. O que perguntar para a LuzIA? A LuzIA pode ser utilizada para encontrar respostas e ajuda com as mais variadas questões. É possível solicitar que a assistente planeje um cardápio semanal de refeições ou organize uma rotina de exercícios. A LuzIA também pode traduzir textos em centenas de idiomas e até se comunica em outras línguas, uma opção para melhorar a proficiência. Os usuários do chatbot de inteligência artificial podem ainda fazer buscas sobre variados temas, solicitar a correção de e-mails e redações e até informações sobre previsão do tempo e notícias recentes. A LuzIA também pode ser usada para pedir conselhos, ou simplesmente servir como uma companhia e entretenimento. O usuário também pode pedir para ela assumir uma personalidade, como a de um especialista em comunicação, para pedir informações sobre algum tópico da área. Já para criar imagens, é necessário enviar o comando “Imagine + imagem que você gostaria de gerar”. Por exemplo: “Imagine um dia nublado”. 6. Usar LuzIA é seguro? No geral, a LuzIA é um sistema seguro. O serviço tem uma política de privacidade e segurança com criptografia de ponta-a-ponta e as mensagens enviadas para a plataforma se tornam anônimas. A empresa também afirma não fornecer as informações a terceiros para fins comerciais. Os usuários também não precisam fornecer dados pessoais para usar o serviço. É importante ressaltar, porém, que se trata de um serviço de terceiros e é melhor evitar compartilhar informações sensíveis e dados pessoais, dica para qualquer serviço. 7. Chatbot tipo LuzIA: veja opções Além da LuzIA, já existem outras opções de chatbots de inteligência artificial integrados ao WhatsApp. É possível testar o Pi, your personal AI, conhecido como uma ferramenta para questões mais pessoais, como pedir conselhos e planejar a carreira. Outras opções são o WhatGPT, que também permite criar imagens por meio de comandos, e o You.com, que realiza cálculos, traduz frases e cria textos.

Regulamentação dos jogos eletrônicos é aprovada pelos senadores

O projeto de lei que cria o marco legal para os jogos eletrônicos no Brasil foi aprovado pelos senadores nesta quarta-feira (13). O projeto de lei, PL 2.796/2021, que volta para nova apreciação dos deputados federais, já que o texto original sofreu alterações.  A proposta prevê regras para a fabricação, importação, comercialização, desenvolvimento e o uso comercial dos jogos. O projeto não vale para máquinas caça-níqueis, jogos de setor e os chamados jogos de fantasia, em que o usuário cria um time virtual com jogadores reais de um determinado esporte. Esse tipo de jogo online já é regulado pela lei que trata das quotas fixas, as bets. Benefícios fiscais O texto prevê benefícios fiscais para os criadores de jogos eletrônicos. Eles terão direito a abatimento de 70% no Imposto de Renda devido em remessas ao exterior, que integra a Lei do Audiovisual. Esse benefício é válido também para contribuintes que investem em projetos de jogos eletrônicos independentes. No âmbito da Lei do Bem, o desenvolvimento de jogos eletrônicos passa a ser enquadrado como atividade de pesquisa tecnológica e de inovação, o que permite o acesso a incentivos fiscais, como redução de 50% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Outro benefício é o tratamento especial por serem considerados negócios inovadores, como processo mais simplificado para formalização. Restrições O projeto determina que os jogos indicados para crianças e adolescentes devem ter restrições para transações comerciais, a serem permitidas somente com autorização dos responsáveis. Esses games devem ainda estabelecer a proibição a práticas de violação de direitos de crianças e adolescentes, ferramentas de supervisão e moderação parental precisam ser atualizadas com frequência. Pelo projeto, menores de idade podem trabalhar na criação dos jogos, desde que respeitados os direitos de crianças e adolescentes e as leis trabalhistas. Não será exigida nenhuma qualificação especial ou licença do Estado para programadores e desenvolvedores.

Inscrições para o Fies vão até a próxima sexta-feira

Romper o silêncio e assistir aos pais desmancharem-se em lágrimas de alegria diante de sílabas pronunciadas dos filhos. Na rotina da fonoaudióloga Luana Marques, de 33 anos, moradora da cidade de Valparaíso de Goiás (GO), e profissional de uma clínica em Taguatinga (DF), a missão profissional com crianças e adolescentes faz com que ela tenha certeza de ter tomado o caminho certo ao escolher um curso lá em 2019.  Dois anos depois de formada, ela garante que não teria conseguido pagar a faculdade se não tivesse sido contemplada pelo programa do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Trabalhar para que uma criança atípica fale ‘mamãe’ é uma vitória diária. A profissão me realiza”, emociona-se a profissional. Outros caminhos no ensino superior, por essa política pública, começam nesta semana, com o início das inscrições para esse financiamento. Os interessados devem entregar documentação até a próxima sexta (15). Para se inscrever no Fies, é necessário que o estudante tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e possua renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos. Social Neste ano, o Fies disponibiliza 112.168 vagas para financiamento de curso superior. Dessas vagas, 67.301 são destinadas para o processo seletivo do primeiro semestre. O edital traz novidade com reserva de vagas para o que é chamado de Fies Social (Resolução 58  e Portaria 167 , ambas de 2024), com reserva de 50% das vagas de cada edição do Fundo para estudantes inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).  Estão nesse cadastro pessoas com renda familiar per capita de até meio salário mínimo. Inclusive, segundo o Ministério da Educação, esse grupo poderá financiar até a totalidade dos encargos educacionais cobrados pela instituição de educação superior, o que é uma condição diferente do programa.    Áreas Outra novidade desse edital é que, ao se inscrever no Fies, o estudante pode escolher até três opções de cursos de diferentes grupos de áreas do conhecimento. Antes, havia exigência de que os cursos escolhidos pertencessem a um mesmo agrupamento de áreas.  O MEC informou que fez uma revisão das áreas de conhecimento consideradas prioritárias pelo Fies e incluiu cursos com maior empregabilidade e maior média salarial, além de cursos de licenciatura e pedagogia, voltados à atuação na educação básica.  Resultados Antes de entrar no ensino superior, Luana Marques era vendedora. A mensalidade do curso de fonoaudiologia, R$ 1,7 mil, assustou. Depois de ser contemplada pelo Fies, o trajeto de mais de uma hora de casa para a faculdade não ficava tão dolorido. O boleto era de R$ 250. Luana, um dia, sonhou que podia reconstruir o próprio caminho e ser útil para outras pessoas. A faculdade seria a primeira porta. Nesta edição, o resultado do Fies sai no dia 21 de março. Os pré-selecionados devem complementar as inscrições entre 22 e 26 também deste mês. A lista de espera será divulgada do dia 28 de março a 30 de abril.

Governo antecipa décimo terceiro de aposentados e pensionistas

Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado nesta quarta-feira (13) no Diário Oficial da União antecipa o pagamento do abono anual a aposentados e pensionistas, conhecido como décimo terceiro salário de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o texto, a primeira parcela do abono anual será paga na folha de abril e a segunda na folha de maio. Têm direito ao benefício segurados e dependentes da Previdência Social que, durante o ano de 2024, tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão. “Na hipótese de cessação programada do benefício antes de 31 de dezembro de 2024, será pago o valor proporcional do abono anual ao beneficiário”, destaca a publicação.

Desvendando o Racismo Estrutural: Uma Análise do Caso Davi no Big Brother Brasil 2024

Explorando as Raízes e Impactos do Racismo na Sociedade O Big Brother Brasil 2024 tem sido palco de intensos debates sobre questões raciais, especialmente em relação ao participante Davi, que tem sido alvo de ataques discriminatórios por parte de outros competidores. Esse episódio levanta uma importante discussão sobre o que é o racismo estrutural e como ele influencia nossa sociedade de maneiras profundas e muitas vezes sutis. O Contexto do Racismo Estrutural Entender o racismo estrutural é fundamental para analisar os eventos que ocorrem no programa. Ao contrário do racismo individual, que se manifesta por meio de atitudes discriminatórias de indivíduos, o racismo estrutural está enraizado nas instituições e sistemas sociais, perpetuando desigualdades com base na raça. De fato, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população negra no Brasil ainda enfrenta significativas disparidades socioeconômicas em comparação com a população branca, demonstrando como as estruturas sociais continuam a reproduzir e perpetuar a desigualdade racial. Entenda o Racismo Estrutural e sua Manifestação no BBB 2024 No contexto do Big Brother Brasil 2024, os ataques dirigidos a Davi evidenciam como o racismo estrutural se manifesta mesmo em ambientes supostamente democráticos e igualitários. Embora isso possa ser verdade, a estrutura do programa, que muitas vezes valoriza certos padrões estéticos e comportamentais associados à branquitude, cria um ambiente propício para a perpetuação de estereótipos e preconceitos raciais. Além do mais, como pode ser visto em diversas edições anteriores do programa, participantes negros frequentemente enfrentam dificuldades para se destacar e são alvo de ataques baseados em sua cor de pele. Esses padrões reforçam as normas sociais que privilegiam a branquitude e marginalizam pessoas negras, contribuindo para a perpetuação do racismo estrutural na mídia e na sociedade em geral. Desafios e Caminhos para a Superar o Racismo Estrutural Embora os eventos no Big Brother Brasil 2024 possam ser chocantes, eles também oferecem uma oportunidade para uma reflexão mais profunda sobre as raízes do racismo e as medidas necessárias para combatê-lo. É essencial que reconheçamos não apenas as manifestações individuais de racismo, mas também as estruturas sociais que o sustentam e perpetuam. Certamente, isso envolve a implementação de políticas públicas que promovam a igualdade racial, assim como a promoção de uma cultura de respeito e inclusão em todos os aspectos da sociedade. Como resultado, podemos trabalhar em direção a uma sociedade mais justa e equitativa para todos os seus membros, independentemente da cor da pele. Em suma, o caso de Davi no Big Brother Brasil 2024 destaca a importância de entender o racismo estrutural e suas ramificações na sociedade contemporânea. Somente ao enfrentarmos essas questões de frente e trabalharmos juntos para promover a igualdade racial, poderemos construir um futuro verdadeiramente inclusivo e diversificado.

Mais crianças morreram em Gaza do que em 4 anos de guerras no mundo

O número de crianças mortas na Faixa de Gaza em 4 meses de guerra, de outubro de 2023 a fevereiro de 2024, superou o total de crianças mortas em todas as guerras do mundo durante 4 anos, de 2019 a 2022. Os números foram compilados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que calcula que uma criança é morta a cada 10 minutos em Gaza.  Enquanto todas as guerras combinadas de 2019 a 2022 mataram 12.193 crianças, os quatro primeiros meses do conflito em Gaza tirou a vida de 12.300 crianças. Se acrescentarmos as mortes computadas em março, o número de crianças mortas em Gaza ultrapassou os 13 mil, de acordo com o Ministério de Saúde do enclave palestino.   “Esta guerra é uma guerra contra as crianças. É uma guerra contra a sua infância e o seu futuro. #CessarFogoAgora para o bem das crianças em #Gaza”, publicou em uma rede social Philippe Lazzarini, chefe da Agência da ONU de Assistência para Palestinos (UNRWA).   O governo de Israel tem sido pressionado por diversos países de todo o mundo para suspender as ações militares na região. O país ainda responde, na Corte Internacional de Justiça (CIJ), pela acusação de genocídio em Gaza. Apresentado pela África do Sul, a denúncia teve o apoio do Brasil.  Israel nega as acusações de genocídio, diz que respeita a lei humanitária internacional e promete continuar as ações militares até destruir totalmente as capacidades militares do grupo Hamas. O Fundo da ONU para a Infância (Unicef) alerta que mais de 600 mil crianças estão presas em Rafah, cidade próxima à fronteira do Egito, sem ter para onde ir. Israel promete realizar uma operação terrestre na cidade para combater o Hamas. “Eles não têm acesso suficiente a água, alimentos, combustível e medicamentos. As suas casas foram destruídas; suas famílias dilaceradas”, destacou a Unicef, que pede um cessar-fogo imediato. A agência da ONU ainda estima que 17 mil crianças em Gaza estão desacompanhadas ou separadas. “Isto corresponde a 1% da população total deslocada – 1,7 milhão de pessoas”, diz a organização, que alerta que essa é apenas uma estimativa devido a dificuldade em se verificar as informações no local. O Ministério da Saúde de Gaza informou que até o dia 12 de março, pelo menos 23 crianças morreram de subnutrição ou desidratação em consequência da fome que aflige a população civil, dado que o órgão considera subestimado.   De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças estão morrendo de fome no norte da Faixa de Gaza e há dificuldade para fazer a ajuda humanitária chegou ao local. 

STF reconhece licença-maternidade a não gestante em união homoafetiva

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (13) reconhecer a licença-maternidade para mães não gestantes nos casos de união estável homoafetiva. A decisão vale para o caso de uma servidora pública que utilizou o método de inseminação artificial. A Corte julgou o caso de uma servidora municipal de São Bernardo do Campo (SP) que pediu licença-maternidade de 120 dias em função do nascimento do filho gerado a partir de inseminação artificial heteróloga (com óvulo da mãe não gestante).   Apesar de comprovar o nascimento do filho, a licença foi negada pela administração pública diante da falta de previsão legal. Inconformada com a negativa, a servidora recorreu à Justiça de São Paulo e ganhou direito à licença. Contudo, o município de São Bernardo também recorreu da decisão ao Supremo. ​A decisão do STF será válida para casos de servidoras públicas e trabalhadoras da iniciativa privada que estiverem na mesma situação do caso analisado.  Conforme a tese que deverá ser aplicada a todos os processos semelhantes, se a mãe pedir a licença-maternidade de 120 dias, a companheira poderá usufruir de licença de cinco dias, período equivalente à licença-paternidade.  Ao votar sobre a questão, o ministro Luiz Fux, relator do processo, afirmou que, apesar de não estar expressa na lei, o Supremo deve garantir o cumprimento constitucional de proteção à criança. Para o ministro, mãe não gestante também tem direito à licença. Decisão que for tomada pelo STF deverá ser aplicada por todos os tribunais do país. “A licença também se destina à proteção de mães adotivas e de mãe não gestante em união homoafetiva, que apesar de não vivenciarem as alterações típicas da gravidez, arcam com todos os demais papeis e tarefas que lhe incubem após a formação do novo vínculo familiar”, afirmou. O ministro Alexandre de Moraes também reconheceu o direito à licença, mas divergiu do relator para garantir que as duas mulheres da união estável tenham o benefício. “A Constituição estabeleceu uma licença maior para a mãe, vislumbrando a condição de mulher. Se as duas são mulheres, as duas são mães, é o Supremo que vai dizer uma pode e a outra está equiparando a licença-paternidade? Estamos replicando o modelo tradicional, homem e mulher”, concluiu.

Março amarelo: campanha nacional alerta sobre os mitos e verdades da endometriose

A endometriose é uma doença inflamatória crônica que atualmente afeta cerca de sete milhões de mulheres somente no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ocasionada por uma alteração no funcionamento do aparelho reprodutor feminino, a endometriose ocorre quando as células do tecido que reveste o útero (endométrio), ao invés de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a se multiplicar e a sangrar.  E, apesar de a difusão de informações acerca da doença ter crescido bastante nos últimos anos, a falta dela ainda é a principal motivadora da disseminação de informações incorretas sobre a endometriose. Por isso, desde 2022, o Brasil marca a luta contra a doença no dia 13 de março, e todo o mês é dedicado à campanha nacional intitulada Março Amarelo, voltada para a conscientização acerca da doença. Uma oportunidade para esclarecer os mitos e a verdade a respeito da endometriose. Uma doença que compromete a qualidade de vida e, na grande maioria dos casos, provoca dores e fadiga. Silenciosa e dolorosa, a endometriose pode causar sérias dificuldades na vida de uma mulher se não for diagnosticada e tratada corretamente. Segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é de que uma a cada 10 mulheres sofra com os sintomas da doença e desconheça a sua existência. Em 2021, mais de 26,4 mil atendimentos foram feitos somente no Sistema Único de Saúde (SUS), e oito mil internações provocadas pela doença foram registradas na rede pública de saúde.  SintomasA doença se manifesta de formas diferentes em cada paciente, tanto com relação aos sintomas quanto à extensão e gravidade. Além das dores pélvicas, que podem até incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais, deve-se prestar atenção na intensidade do ciclo menstrual, fadiga, diarreia e ou constipação (intestino preso) e dificuldade de engravidar. Cerca de 40% das mulheres com essa condição podem ter algum grau de infertilidade.  A doença pode se manifestar de três formas: superficial, quando acomete os órgãos ou peritônio; membrana que recobre os órgãos da região abdominal e pélvica. Profunda, quando atinge mais de cinco milímetros de tecido; e ovariana, que se caracteriza pela formação de cistos nos ovários, preenchidos por sangue (conhecidos como endometriomas).  MitosSão muitos os mitos que cercam a doença, tanto com relação aos sintomas quanto ao tratamento. Vão desde a suposta cura através da histerectomia (procedimento cirúrgico para retirada total ou parcial do útero),  até a informação de que, após engravidar, a mulher deixa de sofrer com os sintomas da endometriose.  DiagnósticoO Ministério da Saúde chama a atenção para o problema e reforça a informação da existência dos serviços direcionados para a mulher na Atenção Primária à Saúde. O exame ginecológico é o primeiro passo para a identificação da doença, em especial o exame de toque, fundamental no diagnóstico em casos endometriose profunda. Exames como a ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética da pelve e exames laboratoriais também podem complementar a confirmação do caso clínico. “Por todas essas questões, é muito importante que as mulheres sejam acompanhadas por médicos capacitados e façam seus exames regularmente com qualidade diagnóstica envolvida”, destaca a médica radiologista Andrea Farias de Melo Leite, do Centro de Diagnóstico Lucilo Ávila. TratamentoOs tratamentos para a endometriose também podem variar caso a caso, a partir da idade da paciente. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) ofertam o atendimento e exames de diagnóstico, para evitar o agravamento da doença e, caso haja a necessidade de cirurgia, a paciente é encaminhada para um hospital.  “A endometriose é uma doença crônica, que regride espontaneamente com a menopausa, mas não se deve esperar até lá. Há diagnósticos e tratamentos modernos, aplicados de acordo com os sintomas, que ajudam a controlar a doença e a melhorar a qualidade de vida das pacientes”, explica a radiologista Andréa Leite, professora de radiologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).  Há tratamentos que ajudam a controlar a doença, aplicados de acordo com os sintomas, e melhoram a qualidade de vida das pacientes. Esse é o caso dos que suspendem as menstruações. Mudança no estilo de vida, com a realização de atividades físicas e uma dieta que reduza o risco de inflamações, também auxiliam no tratamento.  

Torcidas organizadas serão proibidas de entrar em estádios de Sergipe

Após a morte de um jovem torcedor de 24 anos – espancado durante uma briga entre torcidas organizadas antes do clássico Sergipe x Confiança – o Governo de Sergipe anunciou nesta quarta-feira, 13, que as torcidas organizadas deverão realizar novos cadastros e serão proibidas de entrar em estádios de futebol do estado. Segundo o Governo, a decisão foi motivada após relatórios elaborados pela Polícia Militar e análises com base em investigações da Polícia Civil avaliados pelo Gabinete de Gestão Operacional (GGO) da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE). Os relatórios se baseiam em casos recentes de violência e ocorrências com mortes envolvendo torcidas organizadas no estado. A administração estadual diz ainda que a Portaria 334/2024 foi elaborada com base em definições e estudos operacionais feitos pela SSP, pelo Conselho Estadual da Segurança Pública e recomendações do Ministério Público. As normas também têm como base a Lei Geral do Esporte, sancionada pelo Governo Federal em 2023. “Fica definido que, já a partir dos próximos jogos, as torcidas organizadas não poderão entrar nos estádios de futebol, nos jogos do Campeonato Sergipano, com faixas, bonés, calças, agasalhos, bandeiras e quaisquer outras indumentárias similares que identifiquem os grupos organizados”, resumiu a gestão. O comunicado do Governo informou também que o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy, determinou que o Comando do Policiamento Militar Especializado (CPME) fique responsável pela fiscalização nas praças esportivas, na capital e interior do estado. O CPME definirá normativa levando em consideração o quantitativo de cadastros de torcedores organizados para a liberação de materiais a serem utilizados nas praças esportivas. Para fins de cadastramento e tempo necessário para que as torcidas organizadas se ajustem e apurem informações para seguir as normativas exigidas na resolução, será criada uma Comissão de Avaliação de Conduta de Torcidas Organizadas, composta por membros da SSP, PM, PC, Corpo de Bombeiros, Tribunal de Justiça, MP e Defensoria Pública para cadastramento com dados de associados, CNPJ, estatuto próprio e endereço das sedes. A comissão ainda será criada para identificar possíveis punições em casos de ações ou omissões baseadas nas normas definidas tendo como base a Lei Geral do Esporte. A conduta das torcidas organizadas será fiscalizada pelo CPME, que comunicará as alterações em relatório destinado à Secretaria da Segurança Pública de Sergipe e órgãos vinculados, Ministério Público e Tribunal de Justiça Desportiva de Sergipe (TJDSE). Os números 190, o Disque-Denúncia 181 e informações oficiais por meio de boletins de ocorrências podem ser utilizados pela população para denunciar abusos cometidos por torcidas organizadas, dentro e proximidades de praças esportivas ou fora delas, inclusive em dias em que não acontecem jogos. Com informações do Governo de Sergipe

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